- Compreendendo a Intertextualidade
Depois disso, passamos a entender o que seria a paráfrase. Analisando a palavra, ninguém soube dizer o que seria, porém, com o encaminhamento do livro, todos viram como é simples.
Pedi para que os alunos contassem qualquer fábula, e alguns o fizeram, cada qual da sua maneira. Cada um tinha feito uma paráfrase da história original, ou seja, contaram uma mesma história de um jeito diferente, utilizando palavras diferentes, mantendo, contudo, todos os acontecimentos originais.
- Avançando na Prática
Levei fotocópias de diferentes textos conhecidos ou não e entreguei para cada três alunos. Alguns eram conhecidos clássicos como: João e o Pé de Feijão; João e Maria; A Bela Adormecida; Branca de neve e os Sete Anões; e outros contos da Literatura como O homem nu, de Fernando Sabino; A Cartomante, de Machado de Assis; O arquivo; A Moça Tecelã; Histórias da Terra Trêmula e outros textos encontrados no livro "Versão do aluno" do TP1.
Os alunos levaram os textos e, na aula seguinte, fizeram a leitura em grupos. Depois disso, cada grupo fez um novo texto em forma de paródia do original, modificando algumas partes e o desfecho, como foi visto nos exemplos anteriores. Eles deviam dar uma sequência diferente e inusitada, podendo ser engraçada ou crítica.
Por fim, fizemos um círculo e os grupos fizeram a apresentação do texto original, quando desconhecido, e da paródia criada por eles, utilizando a leitura e a oralidade. Muitos textos tiveram desfechos completamente inesperados e humorísticos, o que chamou bastante a atenção de quem ouvia.
Acredito que a produção valeu a pena porque eles tinham o que dizer e escrever e o fizeram com muita criatividade, além também, de compreender na prática os diferentes tipos de intertextualidade, que, diga-se de passagem, era o objetivo do trabalho.